quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O tempo passou. Muita coisa aconteceu. O que sinto reforçou-se. Apesar de tudo. De todas as humilhações, de todas as mágoas, de todos os choques sentidos. Ao invés de atenuar, a saudade tornou-se mais intensa, mais vivida. Cada minuto, cada segundo que passa, maior é a saudade. Apesar de tudo...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ondas...

"Não ainda gritar mar adentro de encontro às ondas que te provocam, elas estarão fortes, grandes e desabarão cheias de fúria e razões próprias sobre a cabeça. Aguarda na beira do mar, na areia, que essas mesmas ondas lá hão de chegar, pequenas, frágeis e dóceis, feitas em espuma, a lamber-te os pés..."
Obrigado amiga...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Duvida

Hoje, ao olhar para nada, para a luz coada da rua, ao olhar para as nuvens que passam, ao olhar para dentro de mim, recordei momentos das nossas ultimas férias juntos. A tua ausência é-me muito dolorosa. Muito. Nesta ansiedade constante, espero ainda. Espero que tudo isto não passe de um pesadelo necessário, uma travessia do deserto de aprendizagem, de crescimento. Espero ainda poder vir a sentir o teu amor. A tua presença, apesar do afastamento, é constante em mim. Sinto como se estivesses à distancia de um toque e no entanto... Espero ainda que no fim deste longo deserto, que a felicidade ao teu lado seja possivel. Desejo-o mais do que tudo. Quero muito fazer-te feliz...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Dia

Hoje é mais um dia. Hoje é mais um dia em que a saudade vai ser senhora e invadir-me os pensamentos. Nesta angustia do teu afastamento, nesta saudade perdurada de ti e do futuro, guardo a tua imagem dentro de mim. Abraço-a com carinho. Abraço-a como deveria ter sempre feito. Ao acordar, olhei pela janela e o sol frio de Inverno deu-me uma restea de alento para voltar a viver mais um dia sem ti. Agora é o meu tempo. Está na hora de levantar a cabeça e sair para a rua. Na hora de viver.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Adeus... ?

Hoje mais um dia sem ti passou. Vazio. Repleto de angustia. Repleto de saudade. Uma saudade profunda e constante. E agora que sei que encontraste um outro amor, mais insuportavel se torna esta saudade, este vazio confirmado pela ausência da minha imagem na tua mente, no teu coração... Mas o que mais dói de toda esta saudade é saber que de tudo que eu sinto saudades está destinado para outro alguém. Outro alguém que não terá a mesma saudade que sinto, porque sei que esse alguém não te ama como eu te amo...
Na minha mente ainda ouço as palavras que me disseste, a verdade piedosa apesar de cruel e fria, a confirmação do teu afastamento de mim. E eu, desesperado na impotência de não conseguir alcançar-te, mais uma vez fiz aquilo a que não me podia permitir, a que não querias assistir, a de me humilhar... Gostava de não me olhasses com desprezo, com pena. Gostava que entendesses que somente a força do que sinto por ti me levou a isso. Gostava que na a imagem que retivesses na tua mente, no teu coração, fosse a daquele a quem fizeste muito feliz, a daquele que te ama e vai continuar a amar. Gostava que em ti ainda restasse uma réstea de carinho... Só isso me bastava para estar mais forte...Sei agora o quanto te magoei. Acordei tarde demais para a apreensão de todos os erros, ausências, orgulhos estupidos e sem sentido, arrogâncias e egoismos... E sofro por isso.
Vou levantar de novo a cabeça, erguer-me dos escombros destes ultimos meses, na plenitude da consciência dos erros e culpas cometidos. Por mim, por ti. Provar-te de que aquele que por quem te apaixonaste no principio de nós, é aquele que hoje voltou a existir, mas agora mais crescido e consciente. Quero que saibas que não quero abdicar de ti. Quero que saibas que a mudança em mim se deu. Na tomada de consciência de todos os erros cometidos, a dor da tua ausência fez-me crescer e perceber o quanto te amo.
E não deixo de acreditar num futuro contigo. Não abdico de te amar. Não abdico de acreditar que o sonho que sonhaste e que destrui, pode voltar a existir...
Mas porque te amo, tambem vou deixar-te ir, libertar-te, por de parte o egoismo, respeitar-te...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O fim... e agora apenas a esperança... a esperança de um dia os nossos caminhos se voltarem a cruzar. De os nossos corações se voltarem a encontrar. O meu pertençe-te...


Saudade

Apetece-me gritar. Gritar de angustia. Da angustia de te ter perdido.
No vazio enorme que sinto sem ti a meu lado. Nesta imensa solidão em que os meus dias, as minhas horas e os meus minutos se tornaram.
Sinto uma saudade imensa. Profunda, visceral...
Tenho saudades de ti ao meu lado, tenho saudades da tua presença em mim mesmo na tua ausência. Tenho saudades de adormecer a teu lado. De perder o meu olhar no teu rosto enquanto dormias até te fazer acordar.
Tenho saudades das tuas pequenas manias e habitos. Tenho saudades dos passeios na praia. Tenho saudades das paisagens que atravessamos os dois e que para sempre em mim vão ser sempre só nossas...
Tenho saudades da roda dos Champs Elysees, de olhar para ti com as luzes da cidade em fundo. Do Hotel Les Argonautes, de percorrermos os dois as ruelas do Quartier Latin, do recital que escutamos os dois, dos campos e das montanhas que atravessamos, das igrejas que visitamos, das ruas de Sarlat, dos castelos e quintas que vimos...
E depois tenho saudades do futuro... Desse futuro que deitei a perder a teu lado... das viagens por realizar, das palavras por dizer, das dificuldades por ultrapassar, das grandes tristezas e das grandes alegrias, dos olhares de amor, dos olhares de raiva, dos olhares de orgulho, dos olhares de sedução, de ver crescer em conjunto aquelas que a mais queremos...
Como fui cego... como fui imensamente cego... Agarrado aos medos de um passado.
Amo-te...

domingo, 29 de novembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

Naufrago

Tremo de frio. Só. Perdido no oceano de solidão que a tua ausência me deixou. Passam pessoas, amigos, conhecidos, ondas no mar alto. E agarro-me às noticias e palavras de ti, como se de escolhos flutuantes se tratassem, trazidos por ondas que passam e se afastam.
Procuro no horizonte uma luz. Procuro uma pequena luz como se de um farol de salvação se tratasse. Um sinal de que tu, o meu porto de abrigo, ainda existe...

Amar

Não ames pela beleza, pois um dia ela acabará. Não ames por admiração, pois um dia desiludir-te-ás. Ama apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.(Madre Teresa de Calcutá)

Vento de Ausência

Os dias passam a correr. O tempo voa. Lá fora, sinto a vida a pulsar de movimento. No entanto, a vida para mim está suspensa no vazio da tua ausência... No vazio da ausência do teu rosto, do teu sorriso e do som da tua voz... Mil planos me assaltam a mente para te reconquistar. Mil planos me assaltam para poder conseguir vir a sentir mais uma vez o teu perfume junto a mim. A ida ao deserto, a descoberta de novos locais e novas paisagens. As viagens agora eternamente adiadas. O olhar perdido no teu olhar... a agora lembrança do teu olhar.... mil vezes por dia me perco na visão do teu rosto virtual, representado por uma fotografia, e, cada vez que te olho, cada vez que no meu pensamento os contornos do teu rosto se despertam, morro um pouco mais com a ausência da tua presença... Amo-te. Da mesma forma como há um ano atrás, fugi à vida e à felicidade, agora te digo: AMO-TE.(ponto)
E é esta a essência da minha alma. As palavras que me assaltam a cada minuto do dia e que sei que não te posso dizer. A busca do teu olhar, o sentir do teu perfume, o ouvir da tua voz...
Se amar é isto, esta ausência vivida, sentida como se de uma amputação de um qualquer membro se tratasse, então amo... e sinto-me sem pernas para andar... Como me arrependo de ter medo de viver... como me arrependo de não ter rompido com o passado e com todos os receios de experiências já vividas de uma forma negativa... E agarrado a cadáveres de outras vidas, deitei a perder o nascimento de uma nova vida, de um despertar para a felicidade...
Agora, receio ser tarde demais. E este pensamento que me assalta, apesar de uma infima esperança de renascimento, causa em mim o maior dos males, a maior das mágoas; a de te ter tido e de te ter perdido, por cegueira, no fundo, de VIVER...
Como me arrependo das flores que não te dei, das palavras que não te disse, das surpresas que não te fiz, dos compromisssos que não assumi, das horas que não cumpri, dos desejos que não respeitei, do Amor que não te dei... como me arrependo, e, agora, é tarde demais...
Grande lição esta que a vida me deu... Tive nas mãos a felicidade e deixei-a escapar por entre os dedos. E porque? Porque estava distraido, ligado ao acessório e aparente, sem tomar atenção à essência, ao verdadeiro significado dos gestos, dos desejos e das vontades, às maiores declarações de Amor não verbalizadas, mas imensas no seu alcançe... tantas vezes me disseste AMO-TE sem o dizeres... e eu cego não o entendi...
A tua ausência dói-me. Muito.
Cada dia que passo sem o teu Amor, significa para mim um deserto frio e sem vida. Uma solidão sem fim. Uma escuridão assustadora...
Sei agora o quanto te amo. Sei agora a falta que me faz o teu amor.
Preciso de ti porque te amo.
Tiros nos pés... Que raio de nome... Mas a verdade é esta... Quando ama-mos, é muito fácil carregar a arma e disparar nos pés... tão fácil que assusta. As definições de amar, são tantas quanto a visão dos autores sobre o tema. Numa coisa todos estamos de acordo, Amar, o Amar com A grande, não é fácil... O sofrimento é algo inerente e acoplado ao acto de amar. Até porque no acto em si, a ausência do egoismo inerente a cada um de nós, inerente ao ser humano, revela em si a verdadeira essência do acto de amar. E neste turbilhão, é muito fácil carregar a arma e disparar sobre nós. O Amor é louco, o amor é irracional e expontâneo, logo, livre de predicados racionais tão em voga nos nestes tempos que são os nossos...