Os dias passam a correr. O tempo voa. Lá fora, sinto a vida a pulsar de movimento. No entanto, a vida para mim está suspensa no vazio da tua ausência... No vazio da ausência do teu rosto, do teu sorriso e do som da tua voz... Mil planos me assaltam a mente para te reconquistar. Mil planos me assaltam para poder conseguir vir a sentir mais uma vez o teu perfume junto a mim. A ida ao deserto, a descoberta de novos locais e novas paisagens. As viagens agora eternamente adiadas. O olhar perdido no teu olhar... a agora lembrança do teu olhar.... mil vezes por dia me perco na visão do teu rosto virtual, representado por uma fotografia, e, cada vez que te olho, cada vez que no meu pensamento os contornos do teu rosto se despertam, morro um pouco mais com a ausência da tua presença... Amo-te. Da mesma forma como há um ano atrás, fugi à vida e à felicidade, agora te digo: AMO-TE.(ponto)
E é esta a essência da minha alma. As palavras que me assaltam a cada minuto do dia e que sei que não te posso dizer. A busca do teu olhar, o sentir do teu perfume, o ouvir da tua voz...
Se amar é isto, esta ausência vivida, sentida como se de uma amputação de um qualquer membro se tratasse, então amo... e sinto-me sem pernas para andar... Como me arrependo de ter medo de viver... como me arrependo de não ter rompido com o passado e com todos os receios de experiências já vividas de uma forma negativa... E agarrado a cadáveres de outras vidas, deitei a perder o nascimento de uma nova vida, de um despertar para a felicidade...
Agora, receio ser tarde demais. E este pensamento que me assalta, apesar de uma infima esperança de renascimento, causa em mim o maior dos males, a maior das mágoas; a de te ter tido e de te ter perdido, por cegueira, no fundo, de VIVER...
Como me arrependo das flores que não te dei, das palavras que não te disse, das surpresas que não te fiz, dos compromisssos que não assumi, das horas que não cumpri, dos desejos que não respeitei, do Amor que não te dei... como me arrependo, e, agora, é tarde demais...
Grande lição esta que a vida me deu... Tive nas mãos a felicidade e deixei-a escapar por entre os dedos. E porque? Porque estava distraido, ligado ao acessório e aparente, sem tomar atenção à essência, ao verdadeiro significado dos gestos, dos desejos e das vontades, às maiores declarações de Amor não verbalizadas, mas imensas no seu alcançe... tantas vezes me disseste AMO-TE sem o dizeres... e eu cego não o entendi...
A tua ausência dói-me. Muito.
Cada dia que passo sem o teu Amor, significa para mim um deserto frio e sem vida. Uma solidão sem fim. Uma escuridão assustadora...
Sei agora o quanto te amo. Sei agora a falta que me faz o teu amor.
Preciso de ti porque te amo.
sábado, 28 de novembro de 2009
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